Em 2004, estudantes se mobilizaram para protestar contra a falta de professores na Universidade. Muitos cursos foram prejudicados com a ausência de mais de 180 professores, fato que desencadeou o fechamento de 8 cursos da UEPG. O governo da época ainda decretou o fechamento de mais 35 cursos de outras Universidades Estaduais pelo mesmo motivo.
Diante daquilo, os estudantes acamparam durante um mês, em frente da UEPG, em forma de protesto contra o descaso do governo com relação ás Universidades Públicas. No mesmo ano, em memória da resistência dos estudantes no protesto que ficou conhecido como Acampamento Dois de Março, o curso de Jornalismo realizou a I Semana de Integração da Resistência.

Neste ano, em 2014, os estudantes organizaram a décima edição da Semana da Resistência, entre os dias 12 e 16 de maio. Confira a Linha do Tempo interativa das atividades da Semana.
Mais do que preservar a memória de um marco na história dos movimentos estudantis, a Semana da Resistência demarca a importância do debate dentro da universidade, acerca de temas que não são tão valorizados quanto deveriam na sociedade, além de possibilitar a troca de conhecimento além da sala de aula, aos que participam.
O evento, que persiste ativamente até hoje, reúne alunos professores e profissionais de diversos lugares que vem até a universidade para exporem suas ideias e compartilharem suas experiências. A programação é composta por palestras, oficinas, concursos, atividades culturais e a Rádio Resistência, aberta para a participação de qualquer estudante que queira participar.
Nas oficinas da X Semana da Resistência, os estudantes puderam ter experiências com fotografia, edição de vídeos, webjornalismo em blogs, transmissão ao vivo e reportagem com dispositivos móveis, oficina de quadrinhos e fonoaudiologia e locução, entre os dias 12 e 16 de maio de 2014.
Nas edições anteriores, já foram pautados temas como Ocupação de Espaços, Minoria, Territorialidade, Hibridismo e Integração das Culturas Latino Americanas, Mídia, Movimentos Sociais e Democracia, entre outros assuntos. Agora na décima edição, o tema foi a Democratização da Mídia, e contou com a presença de jornalistas, professores, estudantes, membros de grupos sociais e outros profissionais que enriqueceram as palestras e com suas experiências, e abriram espaço para o debate de diversos aspectos do tema desta edição do evento.
Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Centro acadêmico, sem a abertura do edital para auxílio de verbas para o evento - feita pela Fundação Araucária todos os anos - a equipe do Cajor conseguiu realizar o evento com excelência, superando as expectativas , com o apoio das seguintes entidades e instituições: Regional Sul do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindiJor PR), Sindicato das Bebidas de Ponta Grossa (SindiBebidas), Agência de Jornalismo da UEPG, Associação Atlética de Jornalismo (AAJ), CCR Rodonorte e Universidade Estadual de Ponta Grossa.
"Sem dúvida, os maiores beneficiados com isso são os próprios estudantes, que além de terem a oportunidade de ampliarem seus horizontes e terem experiências únicas fora da sala de aula, praticam o exercício de resistir e o direito de não se calarem diante da realidade que cerca não só a sociedade acadêmica, mas sim a sociedade como um todo", afirma a presidente do Cajor, Nicoly França.
O Encerramento

No último dia de atividades, 16,da X Semana da Resistência, a programação se concentrou pela manhã com uma reunião para discutir a reforma curricular do curso de Jornalismo da UEPG e uma oficina de televisão.
A reunião programada para as 9h contou com a presença de professores e alunos do curso. Já é o décimo encontro realizado este ano para discutir a nova grade que vai entrar em vigor em 2015. O principal objetivo dos encontros é elaborar um currículo que contemple uma convergência multimídia na prática, pois é o que o perfil dos cursos jornalísticos pede hoje.
Também às 9h, aconteceu a Oficina de Televisão, ministradas pela Viviane Mallman e o Valdecir da RPC TV. Os jornalistas iniciaram com um bate papo sobre a profissão de repórter para televisão e algumas dicas para se fazer reportagem. Depois os participantes simularam um jornal ao vivo e em torno disso foi feito um debate.
Às 12h, entrou no ar a programação da Rádio Resistência, que acompanhou a programação durante todos os dias do evento. A Semana foi encerrada com o Show de Talentos, às 18h, no Cine-Teatro Ópera, com grande participação dos estudantes em um momento divertido de descontração. Lá também foram divulgados os resultados dos concursos culturais promovidos pelo Cajor e os vencedores foram premiados. O Show contou também com a escolha da miss e mister Jornalismo 2014, Lola Almeida e Leonardo Mordhost.
Diante daquilo, os estudantes acamparam durante um mês, em frente da UEPG, em forma de protesto contra o descaso do governo com relação ás Universidades Públicas. No mesmo ano, em memória da resistência dos estudantes no protesto que ficou conhecido como Acampamento Dois de Março, o curso de Jornalismo realizou a I Semana de Integração da Resistência.

Neste ano, em 2014, os estudantes organizaram a décima edição da Semana da Resistência, entre os dias 12 e 16 de maio. Confira a Linha do Tempo interativa das atividades da Semana.

O evento, que persiste ativamente até hoje, reúne alunos professores e profissionais de diversos lugares que vem até a universidade para exporem suas ideias e compartilharem suas experiências. A programação é composta por palestras, oficinas, concursos, atividades culturais e a Rádio Resistência, aberta para a participação de qualquer estudante que queira participar.
Nas oficinas da X Semana da Resistência, os estudantes puderam ter experiências com fotografia, edição de vídeos, webjornalismo em blogs, transmissão ao vivo e reportagem com dispositivos móveis, oficina de quadrinhos e fonoaudiologia e locução, entre os dias 12 e 16 de maio de 2014.
Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Centro acadêmico, sem a abertura do edital para auxílio de verbas para o evento - feita pela Fundação Araucária todos os anos - a equipe do Cajor conseguiu realizar o evento com excelência, superando as expectativas , com o apoio das seguintes entidades e instituições: Regional Sul do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindiJor PR), Sindicato das Bebidas de Ponta Grossa (SindiBebidas), Agência de Jornalismo da UEPG, Associação Atlética de Jornalismo (AAJ), CCR Rodonorte e Universidade Estadual de Ponta Grossa.
"Sem dúvida, os maiores beneficiados com isso são os próprios estudantes, que além de terem a oportunidade de ampliarem seus horizontes e terem experiências únicas fora da sala de aula, praticam o exercício de resistir e o direito de não se calarem diante da realidade que cerca não só a sociedade acadêmica, mas sim a sociedade como um todo", afirma a presidente do Cajor, Nicoly França.
O Encerramento

No último dia de atividades, 16,da X Semana da Resistência, a programação se concentrou pela manhã com uma reunião para discutir a reforma curricular do curso de Jornalismo da UEPG e uma oficina de televisão.

Às 12h, entrou no ar a programação da Rádio Resistência, que acompanhou a programação durante todos os dias do evento. A Semana foi encerrada com o Show de Talentos, às 18h, no Cine-Teatro Ópera, com grande participação dos estudantes em um momento divertido de descontração. Lá também foram divulgados os resultados dos concursos culturais promovidos pelo Cajor e os vencedores foram premiados. O Show contou também com a escolha da miss e mister Jornalismo 2014, Lola Almeida e Leonardo Mordhost.
Texto: Yago Rocha e Ana Paula Schreider
Fotos: André Jonsson, Pedro Estevam e Camila Gasparini